"Eu - eu sou a minha própria morte. E ninguém vai mais longe. O que há de bárbaro em mim procura o bárbaro cruel fora de mim. Vejo em claros e escuros os rostos das pessoas que vacilam às chamas da fogueira. Sou uma árvore que arde com duro prazer. Só uma doçura me possui: a convivência com o mundo. Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego. É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar comiseravelmente o sacrifício da noite."
(Clarice Lispector, Água Viva, Nova Fronteira, 1980, p.40)
Foda-se sempre foi mais ou menos como uma filosofia de vida. Algo como: de onde vim, para onde vou? Resposta: "foda-se!" Tenho que enfrentar o mundo, a sociedade e ainda uma banca com cinco doutores? Penso: "foda-se!" E daí vou indo.
Banalidades, aleatoriedades, inutilidades, letras de música que não viraram música e alguma poesia
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
CLARICE E SUAS VERDADES
"E andar na escuridão completa à procura de nós mesmos é o que fazemos".
(Clarice Lispector, Água Viva, Nova Fronteira, 1980, p.46)
(Clarice Lispector, Água Viva, Nova Fronteira, 1980, p.46)
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