Joguei minha
autoestima
no vaso sanitário
e dei descarga.
Como um cagalhão
teimoso
ela voltou
e permaneceu ali
um bom tempo
boiando na
superfície.
Quase me afeiçoei a
ela
novamente.
E quase vomitei
quando
aquele gosto doce e antigo
de infância
me fez querer viver
aventuras.
Hoje de manhã fui
mijar.
Meu Deus! Ela ainda
estava lá!
Tenho que dar um
jeito de arrumar
a maldita descarga!
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